- Realizou-se, ontem dia 8 Julho 2010, a Assembleia Eleitoral do ACMP. Devidamente convocada pelo Presidente da A.G., após vários conflitos com dois sócios (entretanto expulsos de sócios, em reunião de Direcção por comportamento incorrecto -roubo de ficheiros no Secretariado), tiveram estes mesmos ex-sócios, acompanhados por advogado, a ousadia de presença, com a finalidade de impedir a legítima Assembleia Eleitoral.
- Iniciada a Assembleia, às 21 Horas, logo um sócio com afinidade com os membros expulsos, pediu a palavra para pretender alterar a Ordem dos Trabalhos. De imediato, o Presidente não lhe concedeu a palavra, explicando que a Assembleia era estritamente eleitoral. Contrariando a não autorização, o referido sócio (Dr.Pavão) começou por boicotar a Assembleia, tentando usar a palavra insistentemente, dizendo que " se tinha deslocado 300Km do Porto" e tentou convencer os sócios presentes que a Assembleia era ilegítima, pois não estava concordante com a acta da Assembleia Geral anterior ( que decorreu com graves incidentes, insultos, etc.)
- Ocasionalmente, o sócio expulso também tentava usar da palavra, o que logo era impedido pelo Presidente e também com persuasão do Dr.Pavão. A outra sócia expulsa, também queria usar a palavra, tentando ler uma acta manuscrita por si, como sendo a verdadeira...
- Criou-se um clima de grande alteração comportamental, com ameaças, insultos, tentativa de roubo da Urna dos votos, o que foi impedido pelos elementos da Mesa.
- O presidente, apesar de tudo, tentou dar início à votação. Insólitamente, o sócio expulso roubou o seu voto, num assomo à mesa.
- Perante estas dificuldades, o Presidente pediu a comparência das autoridades policiais, estabelecido que estava um clima ferido de qualquer civismo e comportamento democrático.
- Deu entrada , algum tempo depois um piquete de 4 polícias e um chefe nas instalações do ACMP e na Sala da Assembleia Eleitoral.
- Mesmo assim não serenaram os conflitos, pois num acesso de raiva, o ex-sócio roubou uma mão cheia de envelopes da secretária, negando-se a restituí-los, pelo que saiu da Sala, intimado por dois polícias, para o Posto Policial.
- O Presidente constatou que os referidos envelopes não continham votos válidos, procedendo então à retoma do acto eleitoral.
- Pelas 23.30 depois de se proceder à abertura pública dos envelopes com os votos, o Presidente anunciou o resultado da contagem dos Votos: Lista A(única legal): 406 votos a favor; 13 Brancos e 5 Nulos.
Este, o relato síntese do acto eleitoral do ACMP, com aprovação por larga maioria dos novos corpos gerentes. Lamentávelmente assistimos a comportamentos indignos de elementos expulsos e de um outro associado, não sabendo acatar a legalidade dos Estatutos do ACMP, pois pertenciam a uma lista alternativa que não preencheu os termos legais, por conter 7 elementos, com quotas em atraso(alguns com atraso de três anos).
Quando alguns associados, legitimamente querem concorrer a eleições, terão que respeitar os Estatutos legais. Só assim serão dignos de serem elegíveis.
7 comentários:
Como é possível isto acontecer entre médicos?
Os deploráveis e vergonhosos acontecimentos que tiveram lugar no passado dia 8 de julho, na sede do A.C.M.P.em Lisboa e que culminaram com a agressão de uma colega e presença da polícia, para quantos tiveram conhecimento,rasgaram um profundo e fétido sulco na indispensável boa imagem dos médicos, cujo exemplo de urbanidade,civismo e serenidade são apanágio da sua profissão. Nem os nossos apelos, até á exaustão,para que o bom senso e lucidez voltassem á sala,surtiram qualquer efeito!
Impondo a realização de eleições a qualquer preço, no meio de raios, coriscos e ameaças, etapa dum percurso dúbio e tumultuoso com expulsões estratégicas e desrespeito por deliberações em assembleia, são testemunho de que, quem não tem competência e autoridade quanto baste para gerir reuniões e gerar tranquilidade, não pode encabeçar responsabilidades num clube desta natureza. Espaço de convívio e cultura que foi, vive agora uma inércia desmotivante, tendo no horizonte um "cartãozinho" de urgência cuja existência é discutível neste nosso tempo de helicópetros, inem e vmer.
Espero vivamente que os associados saibam reagir a preceito, repondo ordem e clareza de métodos.Ontem, antes do fim, saí triste dum espectáculo para o qual havia pago antecipadamente.
José Manuel Pavão-Porto
Céd.prof. O.M. 12654
Eleição fraudulenta
No dia 8 de Julho realizou-se a Assembleia Eleitoral que reconduziu no cargo de presidente a Dra. Leonor Duarte. Tudo estaria bem, não fossem as irregularidades que pautaram todo este processo eleitoral. Começando desde logo pelos factos mais recentes: um dos elementos que fazia parte da lista eleita, no dia 28 de Junho enviou um e-mail para o Auto Clube Médico Português, expressando a sua vontade de sair daquela lista. Facto que foi ignorado, como tantos outros, e que é bem demonstrativo do comportamento das pessoas que gerem o ACMP, as quais avançaram na mesma para as eleições. Como é que esta lista “eleita” poderá agora tomar posse?
Ou seja, a lista por mim liderada não foi aceite porque quatro dos membros que a constituíam tinham quotas em atraso. Quotas essas que tentámos regularizar dentro dos prazos previstos pelos Estatutos, sendo impedidos de o fazer por decisão da própria Dra. Leonor Duarte. Mas ela teve o descaramento de ir a eleição com uma lista em que uma grande parte dos membros nem Declaração de Aceitação assinaram para o efeito. Isto, logo desde o início do processo eleitoral que teve início em Abril.
Muitas outras irregularidades aqui poderia enumerar, mas não o vou fazer, porque já o fiz nos últimos meses tanto por e-mail como no blogue que criei para o efeito. Não posso, contudo, deixar de salientar o espectáculo deprimente que foi a Assembleia Eleitoral do passado dia 8 de Julho. Além de me terem tentado impedir de assistir, bem como à colega Dra. Isabel Guimarães (Tesoureira da nossa lista) até a Polícia foi chamada. Não satisfeita, a Dra. Leonor Duarte deu-se ao desplante de agredir a colega supra mencionada. Os envelopes dos votos enviados por correio foram abertos antes do acto eleitoral e os votos da urna não eram em número igual ao dos votantes. VALEU TUDO!!!!
Antes da ordem de trabalhos iniciar, o colega Dr. José Manuel Pavão (vice-presidente da nossa lista) pediu a palavra para informar que a Assembleia era ilegal e tentar explicar o porquê dessa ilegalidade. Mas o Prof. Dr. Mena Martins impediu-o de falar e deu seguimento à Assembleia, mesmo sabendo que era, realmente, ILEGAL.
Enfim, toda uma panóplia de atitudes vergonhosas para a nossa classe. Além disso, alguém tirou fotografias, sem que para tal nos tenha pedido autorização. Fotografias essas que a Dra. Leonor Duarte publicou no blogue que agora também criou para o ACMP. Deixo aqui o endereço desse blogue [http://www.acmpportugal.blogspot.com/] para que vejam a pouca vergonha do texto que tiveram a veleidade de escrever, denegrindo a minha imagem e o meu bom nome. Mas disso, trataram os tribunais.
Posto isto, serve este e-mail para comunicar aos colegas que compõem a minha lista que “apesar de termos perdido esta batalha, a guerra ainda agora começou”. Não vou desistir desta luta e gostaria de poder continuar a contar com o apoio de todos.
Um abraço,
Martins Soares
Isto é o que eu chamaria uma verdadeira PEIXEIRADA, ainda não acredito como é possível acontecimentos destes com pessoas que supostamente terão formação suficiente para ter bom senso e não andarem apegadas a cargos, provavelmente não saberão fazer mais nada ou ainda não perceberam o que é democracia ou alternância democrática.
A direcção do ACMP deve ser uma mina de ouro....
um médico
Horta de Mendonça
Dr. Martins Soares: face ao que vi no mail que fez o favor de me enviar e em cujo processo não participei (porque como lhe disse deixei por vontade própria de ser associado) tenho vergonha de enquadrar a actual classe médica, cujo comportamento está ao nível dos bandos marginais da periferia de Lisboa! Os médicos têm sido na sociedade portuguesa, talvez, a única classe respeitada pelo comportamento cívico e social que têm assumido, mesmo
em situações difíceis que vivemos nos últimos 30 anos. Não me recordo de ver a polícia a ser chamada para impedir conflitos entre médicos e vi muita coisa imediatamente a seguir ao 25 de Abril.
Tudo isto manifesta uma enorme e inqualificável insensatez! A classe não pode nem deve suportar este tipo de aleivosias passíveis de transportar para a opinião pública "o bom nome" de uma classe inteira.
Pessoalmente considero isto insuportável e acho que a hierarquia da classe deve ter conhecimento e evitar que todos os médicos saiam disto prejudicados!
Colegas a agredirem-se!!
Eu não recordo a não ser, esporadicamente, no tempo do PREC.
Tudo isto é, manifestamente, estranho!
Os tribunais deverão ter um papel neste processo, acho!
Um abraço,
J Figueiredo Lima
O crime compensa?
Só hoje, dia 16, o advogado do ACMP, Dr. Rui Santos, entregou a Acta da Assembleia do dia 30 de Abril ao Dr. Martins Soares, ainda que incompleta. Isto porque, faltam os documentos que o Prof. Dr. Mena Martins, alegadamente, sonegou da Acta, nomeadamente:
1. A Proposta votada pelos sócios, a qual aprovou um novo Processo Eleitoral, cujas datas não foram cumpridas;
2. O Dr. Vasconcelos Tavares (Pres. do Cons. Fiscal da lista da Dra. Leonor) votou a favor da proposta apresentada à Assembleia pela lista do Dr. Martins Soares e na Acta consta o contrário;
3. Do livro de presenças não constam as procurações aceites pelo Prof. Dr. Mena Martins as quais são mecionadas na Acta que ele próprio redigiu;
4. Na Acta lê-se que o Dr. Martins Soares não consultou as Contas antes da Assembleia do dia 30 de Abril, quando na verdade as consultou dias antes da Assembleia, na presença das três funcionárias do ACMP, com a devida autorização do Pres. do Conselho Fiscal, Dr. Vasconcelos Tavares.
Enfim, o que se deverá chamar a isto? Crime? Vigarice? Falta de carácter? Desrespeito pelos sócios?
Caro Colega Martins Soares
Chega a ser inacreditável a sucessão de acontecimentos assombrosos e degradantes relatados nos seus mails e jornais - Nunca me meti em "politiquices", nao tenho perfil de liderança, nao pertenço a nenhum partido, gosto de ouvir as várias opiniões, não sou fã de nenhum clube (nomeadamente de futebol...), não costumo ser pro-activa , engulo muitas circunstãncias que me desagradam e sigo o lema "vive e deixa viver.."
Mas é intolerável o estado a que se chegou!
Na minha modesta opiniao o ACMP está a "supurar e vai necrosar"...
Conheço-o (foi meu colega de curso) e admiro o VT e admiro-o a si e, como vós, será possível reunir um grande grupo de colegas que estarão dispostos a fundar e organizar uma nova associação. Por que não?
É a minha opiniáo!
Vá me mandando notícias.
Cumprimentos cordiais
Mª B.Arraiano
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